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Além de desenvolver tecnologias inovadoras, um caminho para um mundo mais sustentável está no engajamento das pessoas em projetos que tenham esse foco. É que acredita o presidente da Fundação Dow Chemical, Rob Vallentine. Fundada em 1979, a entidade apoia investimentos filantrópicos estratégicos da Dow Chemical — empresa que, no ano passado, obteve a aprovação da Comissão da União Europeia para o processo de fusão com a DuPont. “Nós sabemos que, para ser parte da mudança no mundo, não podemos tratar apenas dos nossos produtos, das nossas tecnologias. São as nossas pessoas, que podem se engajar em comunidades e realizar projetos sustentáveis”, afirma.
Para Vallentine, o momento para promover o engajamento das pessoas em projetos de voluntariado não poderia ser mais promissor – graças à presença dos millennials no mercado de trabalho. “Os millennials não perguntam se podem ser voluntariar. Eles perguntam onde podem se voluntariar. E isso é realmente poderoso”, diz. Em entrevista à Época NEGÓCIOS, o executivo fala sobre os projetos envolvendo a construção de escolas a partir de resíduos plásticos, a responsabilidade ambiental de uma companhia focada nesse mercado e a importância do serviço comunitário:
Quais são as iniciativas sociais que a Fundação Dow Chemical promove?
Nós acreditamos que ciência e humanidade podem transformar o mundo e nossos programas sociais são focados nessa crença. Atuamos em três áreas: soluções para a força de trabalho, onde focamos fortemente em programas educacionais para estudantes no nível fundamental e médio e capacitação de educadores; soluções para a comunidade, que tem como centro as principais necessidades das comunidades em questão – sejam elas habitação, alimentação ou saúde física e mental; e, por fim, soluções de negócios, com os produtos e tecnologias que desenvolvemos para mudar o mundo. Não se trata apenas de uma estratégia social – e também uma estratégia de negócios para nós. Sendo uma empresa de plástico, estamos focando em programas de economia circular. Segurança alimentar é um exemplo – nós temos um negócio de embalagem, então como podemos ajudar a preservar mais os alimentos com o objetivo de alimentar mais pessoas? Habitação é outro exemplo, onde buscamos ajudar na construção de casas que sejam mais eficientes energeticamente.
É uma generalização, mas acredito que as companhias, no passado, desenvolviam suas próprias iniciativas e estratégias. Acredito que a nova tendência aponta que teremos muito mais realizações se nos coordenarmos com outras companhias, com ONGs e com o governo.
Em relação à sustentabilidade, a Dow possui sete metas até 2025 que estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas. Você pode me dar um exemplo de uma iniciativa que a Fundação Dow esteja trabalhando nesse sentido?
Nossas metas de sustentabilidade são realmente sobre ser parte da mudança no mundo. Acredito que o melhor exemplo que posso dar é uma das nossas metas que se chama “Engajando funcionários para o Impacto”. Você pode se questionar como isso está ligado à sustentabilidade. Bem, nós sabemos que, para ser parte da mudança no mundo, não podemos tratar apenas dos nossos produtos, das nossas tecnologias. Não são apenas as doações que nós fazemos. É realmente sobre as nossas pessoas que podem se engajar em comunidades que estão realizando projetos sustentáveis. Então seja em limpezas em praias, seja em habitações sustentáveis ou em outro tipo de projeto, nós tentamos focar em iniciativas com os nossos funcionários. Também trazemos nossos consumidores e nossas comunidades, então não se trata apenas do nosso voluntariado.
Temos um projeto que está acontecendo em Cartagena, na Colômbia, que desenvolvemos em parceria com uma empresa chamada Conceptos Plásticos. Eles têm uma técnica que transforma resíduos plásticos em blocos que funcionam como peças de Lego. Você coloca um em cima do outro e constrói paredes e então casas. O que fizemos foi ajuda-los a obter toneladas de plástico que eles precisam para construir escolas. É um projeto piloto, no qual foram construídas, até agora, duas escolas. O benefício desse projeto não é apenas sob a perspectiva da gestão de resíduos plásticos, mas também em eficiência energética, uma vez que o material permite ventilação – um problema considerável na Colômbia por conta do calor. Eu estava em uma dessas escolas na Colômbia e o interessante é que eu vi funcionários que estavam realizando trabalho voluntário no projeto, membros da comunidade e também o governo. Estávamos todos interagindo em um projeto que era sobre construir escolas, mas também era fortemente relacionado à sustentabilidade.
Qual é o principal desafio para desenvolver essas iniciativas?
Eu diria que é encontrar um foco. Existem muitas comunidades que precisam de habitação, de alimentação e esses números só vão crescer tremendamente no mundo. Acesso à água limpa também é outra necessidade. Então a parte mais difícil é priorizar qual dessas questões nós podemos trabalhar. O segundo principal desafio é como trabalhamos juntos como corporações, ONGs e governos para resolver esses problemas. Especialmente quando você tem competidores, a questão que surge é se esses competidores podem se unir para resolver algumas dessas questões. A colaboração é difícil, mas eu acredito que é isso que tratará a mudança necessária.
Uma das metas da Dow para 2025 é aumentar a confiança na tecnologia química. Como a Fundação Dow irá contribuir para isso?
Temos um programa baseado nos Estados Unidos chamado “Você é o químico”. Nós trabalhamos com crianças no nível fundamental ensinando tudo sobre química e como era realmente transforma as nossas vidas. A química que está nos nossos celulares, nos carros que nós dirigimos, em casas e apartamentos que moramos.
Outro projeto é o “Embaixadores STEM” [sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática], que contamos com voluntários – que são funcionários da Dow, cientistas e engenheiros – que vão até as salas de aula e trabalham com o professor para ensinar sobre química. Até o final de 2016, foram mais de 2,2 mil embaixadores em 24 países. Esse é um programa que nós temos visto um grande crescimento porque nós descobrimos que – e penso que isso acontece também aqui e em outras partes do mundo – os millennials não perguntam se podem ser voluntariar. Eles perguntam onde podem se voluntariar. E isso é realmente poderoso.
Agora o mundo parece prestar atenção no plástico. Muitas companhias estão anunciando que não vão mais utilizar canudos plásticos, por exemplo, e uma série de vídeos na internet estão mostrando para as pessoas os danos que o nosso enorme consumo de plástico está causando ao planeta. Qual é a atuação da Fundação Dow em relação a essa questão?
Nós acreditamos que temos uma responsabilidade em toda essa economia circular. É toda a vida de um produto em particular. Então estamos envolvidos em limpezas nos oceanos ao redor do mundo e em limpezas locais em nossas comunidades e eu acho que são trabalhos ótimos, mas nós sabemos que é preciso ser feito não apenas por nós como uma empresa, mas por outras empresas da comunidade se unindo. Mas, para pensar além disso, é preciso pensar que outras coisas nós conseguimos fazer para desenvolver produtos sustentáveis. O exemplo das salas de aula verdes, por exemplo, são tijolos feitos de plásticos, são reciclados. Esse é um exemplo de que o produto está sendo usado para o bem de uma nova maneira.
Um artigo de um jornal local dos Estados Unidos credita a você a frase: “Um balanço harmonioso entre vida, trabalho e serviço comunitário é a chave para fazer bem e corretamente e está no coração dos bons negócios”. Essa é uma crença que você traz para o seu trabalho na Fundação Dow?
Quando eu falei sobre soluções para a força de trabalho, para a comunidade e para os negócios, o que eu não disse é que no coração desse diagrama estão os nossos funcionários. É realmente tudo sobre servir. Nós vivemos em comunidades, trabalhamos em comunidades, temos lazer em comunidades e é realmente importante para nós o fato de servirmos nas comunidades. Acredito que eu aprendi na minha vida que eu devolvo à comunidade através do serviço, posso estar lá para oferecer apoio, mas sou eu que vou embora me sentindo melhor porque fiz parte da solução.
Fonte: https://epocanegocios.globo.com/
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